Renda-se ao romantismo das rendas

A queridinha das noivas está em alta! Renda agora é moda!
Eu, que sempre achei lindo, estou apaixonada por essa tendência de coletes, saias, vestidos e até acessórios de renda.

Para as noivinhas, a minha preferida é a renascença, mas acho todas muito lindas e românticas. A renda cai bem nos vestidos curtos e longos, dos mais simples aos mais glamurosos. Para as noivas que gostam de leveza, delicadeza e romantismo, as rendas são a melhor pedida.

Nosso Casamento Religioso - A entrada das alianças

Nossas alianças foram levadas pelo Dani e pelo Gabriel, sobrinhos do Ivan. Procurei um porta-aliança que fosse menos feminino do que as almofadinhas de renda e encontrei na internet um anjinho lindo! A entrada dos meninos foi muito fofa, eles estavam envergonhados, mas muito lindos!

E de lambuja recebemos a bênção do Dani, olha que amor!

O que faz a sua cabeça de noiva?

Qual o penteado que mais combina com você? O que usar de acessório para o cabelo? A regra é simples: deixe a imaginação fluir, seja você mesmo e ouse sem medo do que os outros irão achar. Afinal, o dia é seu e noiva pode tudo! Flores naturais, de tecido, véus, grinaldas, mantilhas, coroas, casquetes, chapéus ou tiaras, basta que o arranjo e o penteado estejam em harmonia com o vestido e com o estilo e a personalidade da noiva. Quais destes cabelos faria mais a sua cabeça de noiva?

Nosso Casamento Religioso - A cerimônia

Para tornar esse momento ainda mais especial, nosso padrinho de casamento e amigo, Bruno, nos presenteou com seu talento e aceitou o convite para tocar em nossa cerimônia do casamento religioso. Como a Igrejinha é pequena e havia poucas pessoas, as músicas instrumentais no violão ficaram lindas, foi bem especial e emocionante pra nós.

O casamento foi celebrado pelo Frei Odolir, pároco da Igrejinha e o mesmo que fez a entrevista conosco. Já havíamos gostado bastante dele na entrevista, sobretudo pelas suas palavras, que demonstraram muita sabedoria e sensatez. E na cerimônia não foi diferente, ele falou abertamente sobre a era do descartável em que vivemos e sobre a importância do respeito, da tolerância, do companheirismo no casamento. 

Nossos votos não foram iguais aos que costumamos ouvir nos casamentos católicos, infelizmente como não tivemos filmagem, eu não me lembro com exatidão para reproduzí-los aqui, mas me lembro que fazia muito sentido para nós, tinha a nossa cara. E nem sabíamos que seriam diferentes, foi tudo preparado pelo Frei Odolir.

Enfim, a cerimônia religiosa superou todas as nossas expectativas, foi muito mágica e do nosso jeitinho. Nos sentimos muito abençoados, novamente.

Nosso Casamento Religioso - O buquê

Já pararam pra pensar de onde surgiu a tradição do buquê da noiva? Acho interessante entender o porque dos rituais e, a partir de uma idéia de uma amiga, fui buscar entender o significado do buquê. Pesquisando um pouquinho descobri que na Idade Média era era comum a noiva fazer o trajeto a pé para a igreja e no caminho recebia flores, que simbolizavam felicidade e boa sorte.

Cada flor representava um sentimento: a hera, símbolo de fidelidade; o lírio, símbolo da pureza; as rosas vermelhas, símbolo do amor; as flores de laranja, fertilidade e alegria ao casal. Todos os votos, ao final da cerimônia, eram concedidos pela noiva a quem conseguisse pegar o buquê lançado às cegas por ela, surgindo o costume de a noiva lançar o buquê.

Achei interessante e adaptei um pouquinho a idéia pra mim. Na verdade, eu queria escolher as flores e montar o buquê, mas também queria recebê-las das mãos de mulheres importantes e especiais na minha vida. Claro que se eu fosse colocar todas elas, o buquê ficaria um pouco exagerado, então elas foram representadas por minhas primas, irmãs, mãe, avó, madrinha, sogra e a Lu, minha melhor amiga (sem ciúmes meninas, a Luana é melhor amiga há mais tempo que todas).

Foi muito gostoso ser recebida por elas, cheias de alegria, amor e flores.  Confesso que não me liguei muito nos significados das flores, escolhi pela beleza e intuição, mas por acaso descobri que me foram oferecidas: Astromélias, como simbolismo de amizade eterna e felicidade plena e Lisiantus, como sofisticação e beleza. Demais! Minha madrinha levou uma fita para arrematar meu lindo buquê de noiva, e sei que, para ela, simbolizou a imensa alegria que ela estava com nossa união religiosa. A entrega das flores deu um clima aconchegante à nossa entrada e ficou linda!

E, ao final da cerimônia, os votos foram entregues também a minha amiga Aline, que de lambuja, enfeitou sua casinha nova com as flores! Legal, porque a Aline foi uma das pessoas que veio me dizer de uma forma muito singela, que aquela havia sida umas das cerimônias de casamento mais bonitas que ela já viu. Amiga, o buquê já era seu, mesmo antes de você me dizer isso, mas foi mais do que especial pra mim ter entregue a você. Ah, e não foi marmelada, eu juro.

Nosso Casamento Religioso - Chegando à Igrejinha

Nosso casamento no religioso foi lindo, leve e muito mágico! Como muitos já sabem, nos casamos na igreja católica no sábado, 18 de dezembro, às 11h da manhã. Estavam presentes apenas os familiares e amigos mais próximos, todos muito à vontade, inclusive nós. Nosso padrinho de casamento e fotógrafo, Adalberto Rocha, registrou os momentos de uma forma encantadora, artística e bela.

Acordei por volta das 8h e fui comprar as flores para o buquê no mercado das flores, em frente ao cemitério de Brasília. Não tinha planejado cores, queria escolher tudo na hora, como a vida deve ser, sem tanto controle. Para quem é extremamente controladora e perfeccionista, foi uma experiência bem interessante. Já de cara, me apaixonei por umas astromélias em tom de vermelho escuro, selecionei mais umas astromélias brancas e uns lisiantos brancos e pronto! Buquê montado por R$ 35,00.

Segui para casa da minha avó e entreguei as flores e as alianças para ela, que informalmente, fez o papel de cerimonial do casamento e me ajudou a organizar umas coisinhas. De lá, fui pra casa me arrumar e esperar minha maquiadora e amiga, Luana. Eu mesma me penteei, a Lu me maquiou divinamente, aprovamos o visual do noivo e lá fomos nós rumo ao nosso segundo casamento, dessa vez, bem mais tranquilos.

Deixamos a Luana na igreja, onde ainda estava havendo um batizado, e ela ficou encarregada de nos ligar quando pudéssemos sair do carro e caminhar em direção à igrejinha. Foi tudo bem de improviso mesmo, mas também bem divertido!

De dentro do carro, víamos as pessoas chegando... acessei meu e mail pelo celular e mandei um e mail para minhas amigas noivas contando que estava na porta da igreja! Nesse momento me deu um frio na barriga, uma alegria nervosa, meio euforia, sei lá. Eu era noiva outra vez!!!

Escolhemos entrar eu e Ivan, já que já estávamos casados e o ritual de entrega da noiva para o noivo, realizado pelo meu avô, já havia sido realizado no nosso casamento civil. Antes de nós dois, entretanto, entraram na igreja os nossos padrinhos: Marignez e Maurício, avó do Ivan e meu tio avô.

O tempo estava ligeiramente fechado, para não dizer completamente cinza e a chuva começou a cair tímida, bem no momento em que andávamos em direção à Igrejinha. A chuva fininha só aumentou nosso sorriso e abençoou ainda mais nossa entrada. Ah, já ia me esquecendo, mas o noivo vestia calças e sapatos da Richards e bata da Osklen e eu vestia um lindo vestido da Le Lis Blanc. Chique demais né? Pois é, lá se foi nosso décimo terceiro, hehehehe!



Casamento Religioso - O curso de noivos

Escolhida a data e a igreja do nosso casamento religioso, começamos a providenciar a documentação necessária. No nosso caso, para o processo de matrimônio na Paróquia Nossa Senhora de Fátima foi preciso apresentar a certidão de batismo para fins matrimoniais dos noivos, a certidão de casamento civil e o certificado do curso de noivos.

A certidão de batismo foi fácil, pois o noivo havia sido batizado também da Igrejinha Nossa Senhora de Fátima e a dele já estava lá, prontinha. Eu fui batizada na Paróquia Santa Cruz, pertinho de casa, que também nos forneceu a certidão em 2 dias, mediante uma taxa de R$ 20,00. O mais urgente, entretanto, era realizar o curso de noivos, pois a data estava próxima e havia apenas 2 ou 3 paróquias com cursos agendados ainda para 2010.

Nossa escolha do local que realizaríamos o curso de noivos, portanto, foi totalmente condicionada à disponibilidade de datas das paróquias e do noivo, que faz plantão pelo menos um final de semana por mês. Diante da combinação de calendários, nos restou a Paróquia Divino Espírito Santo, no Guará. E lá fomos nós, não muito animados, pois havíamos ouvido muitas opiniões negativas a respeito do curso de noivos, mas cheios de boa vontade de aprender algo de bom.

Em uma tarde chuvosa de sábado, fomos recebidos com muito carinho pela equipe de voluntários da paróquia responsável pelo planejamento e realização do curso de noivos. Já no primeiro momento, meu sentimento era muito bom, as pessoas tinham um sorriso fraterno e nos faziam sentir muito à vontade. O curso se iniciou na capela, em um momento de oração muito forte e bonito. De lá seguimos para a sala para dar início às atividades.

O curso foi organizado em palestras proferidas por casais frequentadores da paróquia. Entre uma palestra e outra havia sempre um lanchinho especialmente preparado e muita música, o que tornou o ambiente ainda mais acolhedor. Em momento algum ouvimos opiniões radicais ou preconceituosas. Pelo contrário, os casais nos ofereciam sua experiência matrimonial como base para algum aprendizado que pudéssemos retirar dela. Em todas as palestras, os assuntos eram abordados com muita sabedoria e maturidade.

Ao contrário de muitos casais conhecidos, que tiveram experiências negativas no curso de noivos, nós gostamos bastante. Soubemos relativizar essas opiniões e fomos abertos para receber o que viesse de bom e nos surpreendemos muito. Nos divertimos com as histórias de casais extremamente simpáticos e amorosos, nos emocionamos com a energia de amor que vinha de todo o grupo e até fizemos parte da leitura da missa de domingo.

Concluindo, saibam ouvir as opiniões das pessoas, mas lembrem-se sempre da diferença de percepções, natural do ser humano. Nunca imaginei que o curso de noivos pudesse ser um fim de semana agradável e produtivo para nós. Minha avaliação foi excelente, o curso superou nossas expectativas. Eu, particularmente, saí de lá muito mexida e sensibilizada e o casamento religioso ganhou um novo sentido pra mim.

Aproveito para desejar um Feliz 2011 a todos!

Comecemos o ano com o pé direito, cheios de otimismo, amor e sabedoria!

Sucesso e muitas realizações!