Pela manhã Ivan estava no congresso e eu resolvi me aventurar a uma caminhada em Istambul sozinha, porque adoro me localizar primeiro a pé nos lugares e gosto muito de bater perna sozinha, normalmente. Já haviam me alertado que não é muito legal mulher andar sozinha em Istambul, mas eu nem levei a sério.
Bom, fui com uma roupa bem comportada, para evitar chamar muito a atenção, mas de fato, sobretudo nos comércios mais turísticos e movimentados, o assédio é grande, os turcos são diretos e insistentes, querem vender a todo custo e não respeitam muito mulher sozinha mesmo, o que me chateou um pouco. Acabei voltando para o hotel mais cedo do que imaginava. Ah, me disseram que aqui não havia muita fruta, mas no bairro em que estamos há frutas para todo lado!
Nesse pequeno passeio matinal, tirei fotos de duas coisas realmente interessantes e comuns nas ruas de Istambull que me intrigaram: barraquinhas de fita crepe e balanças na rua, que você teoricamente paga para pesar... pense num absurdo! Nem se me pagassem muitas liras turcas eu subiria na balança assim, no meio da rua. Deus me livre! kkkkkk
Depois de encontrar o Ivan, fomos conhecer o Grand Bazaar, o mercado de artesanato e produtos típicos da Turquia mais conhecido entre os turistas, que fica bem pertinho de nosso hotel. A lei do grand bazaar é a pechincha. Eles não põem preço em nada, você que tem que oferecer. Isso eu, particularmente, achei muito chato. Cada tentativa de saber o preço de uma coisa é uma loonga conversa, uma verdadeira negociação de turco. E pasmem, eles dizem um preço, você pode oferecer a metade que na maioria das vezes cola. E o pior: ao sair do Grand Bazaar, você descobre os mesmos produtos em outras lojinhas por um preço menor do que a pechincha que você comprou pela metade do preço.
(esse chapéu foi palhaçada, para incorporar o espírito turco da pechincha)
Na volta do Grand Bazaar nos perdemos e fomos parar em uma ruazinha linda, que descobrimos que é conhecida como rua dos viciados e fica em frente a uma das mesquitas mais bonitas daqui, a Suleymaniye. Lá vimos as mesmas pashiminas que custavam 35 liras no Grand Bazaar por 10 liras, que equivalem a R$10.
Por fim, fechamos nosso dia jantando num restaurante com uma vista lindíssima de Istambul, o 360º, que fica em Taksim, a badalação da cidade. O jantar estava delicioso, o preço é justo e a vista é imperdível! Não consegui fotografar a vista, estava escuro e sou uma péssima fotógrafa!
Amanhã eu volto contando as cenas dos próximos capítulos! Obrigada pelo carinho! Estou adorando dividir com vocês esses momentos tão legais... Beijoooo
Menina, mas essa viagem está demais! Deve ser mesmo incrível o choque cultural. Aproveite bastante e traga ao menos uma pashimina,né? hahaha Ah, adorei a banca dos pratos, cada um mais lindo que o outro:)
ResponderExcluirbjooo
Que chato esse jeito de tratar as mulheres desacompanhadas por aí, Beta! Achei muito estranho esse negócio de o cliente dar o preço que quer pagar. Eu não saberia qual quantia oferecer e com certeza ia me dar mal na negociação rsrs.
ResponderExcluirCarol, as cerâmicas são mesmo de babar, mas eu ainda não comprei nenhuma, acredita? Pashimina eu não me aguentei e ja comprei sim! :)
ResponderExcluirJu, hoje percebemos que essa coisa de não ter preço nas coisas é típica do Grand Bazaar, andamos pelas ruas de Istambul e achamos vários vendedores bacanas, dispostos a ajudar, ou seja, minha impressão melhorou bastante. Hoje também conhecemos vários outros monumentos lindíssimos, assim que der um tempinho vou postar as fotos! Aqui é muito bonito!!!