terça-feira, 30 de novembro de 2010

Nosso Dia Branco - O Brinde

Como diz minha avó Marilda, meu casamento teve tudo que eu tinha direito! E claro, eu não abria mão de algumas tradições como o brinde dos noivos e o corte do bolo (que no nosso caso foi falso, porque era maquete). Mas nossa cerimonial deu um jeitinho de tornar o momento o mais real possível e surgiu com um pedaço de bolo já cortado! E eu nem sabia desse truque!



O momento do brinde com os pais, no nosso caso foi um poquuinho diferente. Bom, fui um pouco criada por meus avós também e claro que eu queria incluí-los no brinde! Meu pai já não está mais entre nós então eu também quis minha avó paterna para representá-lo. Fizemos questão da presença da avózinha do Ivan também, Dona Marignez. No fim, nosso brinde com os pais se tornou um grande brinde em família! Nada mais representativo para nós! Perfeito! Fica a dica para as noivinhas, nada é tão tradicional que não pode ser adaptado para se tornar ainda mais especial para cada um dos novos casais.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Nosso Dia Branco - Nossa entrada no salão





Após algumas fotos oficiais juntinhos e com padrinhos, pais, primos, avós, nos apressamos para começar a festa, porque estávamos muito eufóricos! A música da nossa entrada, "Elephant Gun" da banda Beirut, foi escolhida pelo Ivan e eu achei que ficou muito legal! Gostei tanto que fiz um vídeo no youtube com fotos nossas do casório e essa música de fundo (http://www.youtube.com/watch?v=K6O85Ckswjg) e também a escolhemos para trilha sonora do nosso vídeo compacto da cerimônia.

Foi muito gostoso ver todos os nossos convidados. Minha idéia inicial era não passar de mesa em mesa, apenas agradecermos ao microfone a todos os convidados, mas nós não conseguimos, queríamos abraçar cada um, agradecer a presença e dividir aquela felicidade tão intensa que estávamos sentindo. Gente, é o dia mais feliz da vida. Todas as pessoas amadas ali juntas e numa mesma vibração, de amor e alegria. É mágico!

 


Flores para Decoração - Astromélias, Margaridinhas e Chuviscos!

Eu sou apaixonada por flores e ando encantada com buquês e decorações de casamento. Apesar de seu um dos ítens mais caros de uma festa de casamento, a maior parte das noivas não abriria mão de uma linda decoração e um buquê com flores especiais. Mas eu ainda acho que existem formas de baratear sem perder a ternura e a delicadeza das flores.

Resolvi fazer um post que contemplasse a minha preferida, a astromélia (que não é das mais baratas), as margaridinhas e os chuviscos (gypsofilas), que são opções mais em conta para decorações econômicas e rústicas. E com um toque especial e algumas velas ficam um encanto! Espero que gostem!!!
















domingo, 28 de novembro de 2010

O casamento religioso de Galisteu - Qualquer semelhança é mera coincidência

Hoje, lendo meus blogs preferidos, descobri que a Adriane Galisteu, assim como eu, depois de casada no civil, resolveu se casar no religioso com Alexandre Iódice. E também escolheu uma manhã de sábado. Qualquer semelhança, é claro que é uma grata coincidência.

No caso dela, a cerimônia foi realizada no mesmo dia do batizado de seu filho, o que tornou o momento ainda mais simbólico e especial! Me identifiquei demais com o "espírito" da cerimônia, com o visual dos noivos e decidi dedicar um post a esse lindo e inspirador casamento! Espero que gostem!




Adriana se casou com um lindo vestido off white assinado pela estilista inglesa Stella McCartney, com uma singela e despretensiosa trança de raiz nos cabelos e uma tiara dupla linda de viver! Claro que ela não precisa de muita coisa pra ficar linda. Mas o mais lindo foi o bebê no lugar do buquê! Isso sim é um casamento cheio de amor! Maravilhoso!

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Nosso Dia Branco - Enfim, Casados!

Mesmo cheia de emoção e detalhes especiais, a cerimônia passou rapidinho, para mim, em menos de dez minutos já tinha acabado tudo. Mas acho que deve ter durado uns 30 minutos, não sei bem. E foram suficientes para se tornarem inesquecíveis.

Ao fim da cerimônia, abraçamos nossos pais e avós, agradecemos, tiramos algumas fotos com padrinhos, pais, daminhas e pagens e saímos juntos do jardim rumo à festa!


Nossa saída foi bem alegre, ao som de “Água de Chuva no Mar”, um sambinha da Beth Carvalho que eu adoro e que ficou demais, cantado pela Diana do Capim Cereja! Me segurei para não cantar junto! A letra dessa música diz muito de nós dois.


Para fechar com chave de ouro, levamos uma chuva de arroz dos nossos amigos e padrinhos e foi uma delícia, eu estava eufórica, feliz demais! Enfim, casados.


quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Nosso Dia Branco – Um momento especial


Quando escolhemos nos casar ao ar livre, sabíamos que não conseguiríamos ter uma cerimônia católica apostólica romana, pois a igreja proíbe que casamentos sejam celebrados fora da igreja. Mas imaginamos que poderíamos conseguir que um padre amigo ou conhecido pudesse proferir umas palavras de bênçãos aos noivos, principalmente porque isso seria muito importante para nós e muitos de nossos familiares.

Tentamos bastante, mas a igreja tem sido bem radical em sua posição nestes casos. Nem uma bênção simples nós conseguimos. Mas eu, honestamente, tinha a certeza que o casamento seria muito abençoado e Deus estaria presente lá, então isso nem me abalou. Combinei que não abriria mão do meu sonho de casar ao ar livre, até porque se tem um lugar em que sinto forte a presença de Deus é na natureza, e nos casaríamos no religioso depois.

E nessa história surgiu uma pessoinha muito especial e presente na minha vida, que se dispôs a nos abençoar. Ele não é padre, não é pastor, mas é meu padrinho de batismo e uma pessoa extremamente iluminada, que sabe viver como cristão e disseminar os ensinamentos de Jesus por meio de suas atitudes, como poucos nessa vida. Fiquei feliz demais de saber que meu padrinho falaria.

Sabia que seria um momento muito especial, mas eu não tinha idéia do que ele e minha madrinha haviam preparado para nós. Ele falou lindamente, de uma forma leve, sobre o casamento. Comparou-o a um passeio de bicicleta, daquelas em que duas pessoas pedalam juntas. Falou das ladeiras, dos obstáculos, dos filhos que iremos carregar futuramente em nossa garupa, mas principalmente, do fortalecimento e crescimento que alcançamos ao longo da pedalada.



Nessa hora eu já estava mais tranqüila, prendi minha atenção nas palavras de meu padrinho e no rosto de minha madrinha, que chorava sem parar, e chorei de emoção pela primeira vez na cerimônia, quando ele agradeceu a todos aqueles fizeram parte daquela união, e se lembrou de meu pai, que já não está mais entre nós, mas cuja presença eu senti muito forte naquele momento. Foi de arrepiar. 




O mais lindo gesto e corajoso foi que meu padrinho se arriscou a cantar uma música para nós, acompanhado dos convidados, que haviam recebido a letra. Era uma poesia de Chico Xavier, que fala sobre almas gêmeas. Nossa, foi bonito demais. Mais uma vez, muitos não contiveram suas lágrimas. Para quem não conhece, vou colocar aqui a letra da música.




Padrinho e madrinha, vocês são os melhores padrinhos do mundo! Mãe, você fez uma escolha muito certeira! Espero ter a mesma sabedoria com meus filhos! Amo vocês!

Alma Gêmea (Chico Xavier)

Alma gêmea da minhalma,
Flor de luz da minha vida,
Sublime estrela caída
Das belezas da amplidão!...

Quando eu errava no mundo,
Triste e só, no meu caminho,
Chegaste, devagarinho,
E encheste-me o coração.

Vinhas na bênção dos deuses,
Na divina claridade,
Tecer-me a felicidade
Em sorrisos de esplendor!...

És meu tesouro infinito,
Juro-te eterna aliança,
Porque sou tua esperança,
Como és todo o meu amor!

Alma gêmea da minhalma,
Se eu te perder, algum dia,
Serei a escura agonia

Da saudade nos seus véus...

Se um dia me abandonares,
Luz terna dos meus amores,
Hei de esperar-te, entre as flores
Da claridade dos céus...


terça-feira, 23 de novembro de 2010

Nosso Dia Branco - Nossos Votos

Para dar um toque mais pessoal e íntimo na nossa cerimonia, já que seria somente a celebração civil, minha sogra Sol nos sugeriu que escrevêssemos nossos votos. No início confesso que fiquei um pouco resistente, envergonhada, até porque o Ivan é jornalista e escreve mil vezes melhor do que eu, mas ele se animou e claro, eu embarquei na idéia. E com uma ajudinha de leve da minha prima poeta Sylvia Cyntrão, escrevi os meus, com muito sentimento. O momento dos votos foi inesquecível! Para mim, o mais emocionante! Para os convidados, acho que também. Mais uma sessão de choradeira!





segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Nosso Dia Branco – O porta-aliança

Depois de conseguir convencer minha avó de que ela não pareceria ridícula levando nossas alianças, queimamos alguns neurônios pensando em um porta-aliança que fosse chique e estivesse à altura de dona Marilda.

A almofadinha seria minha última opção. Acho legal com crianças, mas não combina com a minha avó (quem conhece sabe do que eu estou falando). Além do mais, minha vontade de fugir do padrão e fazer coisas diferentes sempre falou mais alto.

Até que, inspirada por um casamento de coluna social de jornal, minha avó teve uma idéia genial: levaria nossas alianças em um porta-jóias de prata. Nossas alianças eram prateadas, de ouro branco, ficaria perfeito!

Mas o melhor é que o porta-jóias já existia e não era qualquer um. Foi um presente de bodas de prata dos meus avós. Nada seria mais lindo e simbólico. E, pra completar, minha avó me surpreendeu com seus dotes artísticos e ornamentou o porta-jóias com uma linda gérbera chá. Fica a idéia! Eu achei lindo demais!






sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Nosso Dia Branco - A entrada das alianças

A entrada das nossas alianças foi o ápice da choradeira, uma comoção só. Minha avó Marilda, que foi para mim muito mais do que uma segunda mãe, entrou sorrindo e chorando, linda que só vendo, ao som de “Pela Luz dos Olhos seus”, do Tom Jobim, tocada na flauta, no bandolim, violão e percussão. A cara dela, que é carioca, moderna e chiquérrima!


Sempre achei uma graça crianças entrando com as alianças, mas como entrei com meu avô, queria que minha avó Marilda também tivesse uma entrada triunfal, tão importante quanto ela foi para mim. O vô Luiz e a vó Marilda são meus modelos, minha referência, meu porto seguro, as pessoas que mais admiro na vida.





Minha avó é uma manteiga derretida, desde o início quando procurávamos a música ideal para sua entrada, ela chorava só de imaginar. Mas me prometeu que entraria sorrindo. E assim foi, sorrindo, chorando, transmitindo a emoção mais bonita que eu já vi no rosto de alguém. Amor puro e verdadeiro. Vó, você foi linda demais! Muito obrigada!



quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Nosso Dia Branco - Declaradamente Casados


O momento das assinaturas dos noivos e das testemunhas, que se segue à declaração oficial da juíza de que somos, enfim, casados, foi ao som instrumental (lindíssimo e emocionante), de “Eu sem você”, versão da Adriana Calcanhoto.

Como no mundo nada se cria, tudo se copia, Confesso que roubei a idéia dessa música do casamento da minha amiga Rosinha, portanto, sintam-se à vontade para roubar minhas idéias! ;)