Nosso Dia Branco - Making off

Diferente de muitas noivinhas, eu preferi me arrumar sem minha mãe, avó, sogra e irmãs, porque não queria estragar o efeito surpresa, e queria evitar o stress que poderia tomar conta da minha típica família italiana às vésperas de um grande acontecimento. Seriam muitas pessoas ansiosas juntas.

Escolhi ir ao salão com uma amiga que tem o dom de me tranquilizar, que desde o início esteve muito presente nos meus preparativos, vibrando junto comigo e me ajudando a fazer tudo dar certo.

A Rosinha, minha madrinha de coração, foi mais do que uma amiga, foi um anjo da guarda, que estava ali para me acalmar, me acolher, me fazer sentir segura e garantir que tudo saísse como eu imaginava. Amiga, você não imagina o tamanho da minha admiração por você e da minha gratidão por ter sido tão especial comigo.

Rosinha nos levou espumante, que foi essencial para acalmar meus ânimos, eu levei chocolates e comidinhas leves e tudo fluiu ainda melhor do que poderia ser. Foi um momento leve, como eu sonhei. Tive toda a calma e a paz que eu merecia nos momentos que antecederam meu casamento, graças a esse anjinho de Deus.

A maquiagem e o cabelo ficaram lindos, como na prévia. O penteado acabou ficando um pouquinho diferente, porque eu pedi que ficasse bem preso, porque queria dançar muito sem ficar despenteada. E assim foi. Precisou de um pouco mais de fixador e grampos, mas valeu a pena. Eu amei o resultado!

Saímos do Luiz Carlos e fomos nos vestir lá mesmo no Varandas, porque nosso tempo estava tranquilo e lá, na suíte da noiva, eu me sentiria mais à vontade. A emoção tomou conta de mim quando vi nossa plaquinha indicando o caminho do Varandas, deu um frio na barriga que não dá pra explicar. Chegando lá, a decoração já estava quase toda prontinha, pude apreciar um pouquinho antes de subir e dar um abraço no meu decorador, em agradecimento.

Na suíte da noiva, encontrei minha mãe, minha avó, irmãs, todas lindas, felizes e tranquilas também. Nos vestimos e ficamos conversando, comendo uns docinhos e nos preparando para o momento mais esperado. Eu já não estava mais nem um pouquinho nervosa, só muito feliz e realizada.
E, quando eu menos esperava, a Patrícia, da Classe A falou: Roberta, tá na hora, vamos vestir para descer e esperar no carro? Ai meu Deus, aí as pernas tremeram de verdade. Nem sei como eu consegui descer as escadas...

Esperei uns minutos que pareciam séculos dentro da linda Mercedes 1951, mas sempre com a companhia da minha amiga Rosinha. Buscaríamos meu avô no caminho assim que chegasse o momento. Nessa hora, o Marcelo, maridão da Rosinha ligou e disse que já estava todo mundo lá nos esperando, tudo lindo e perfeito. Ahhhhh que vontade de gritar que eu era a mulher mais feliz do mundo!!!

Enquanto isso, no jardim...